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HISTORIA DE NOSSO ESPORTE

Marcier Martins
 

Nossos primeiros esportes foram, sem dúvida, a caça e a pesca.

O Moji Guaçu, então um dos mais piscosos de nossos rios, foi palco de emocionantes e inesquecíveis fatos que ficaram na história.

Histórias contadas com lágrimas, nas longas e gostosas narrativas.

Famosos pirangueiros, passaram toda uma vida às margens do grande rio, ou movimentando suas canoas de madeira, quase sempre artesanais, enfrentando perigosas corredeiras, na paixão imensa de querer vencer.

Alguns outros, também à procura de aventuras, embrenhavam-se mata à dentro, caminhando firme a procura da caça levando a satisfação de vencer distâncias.


Caça e pesca eram esportes, quando o dourado e a piracanjuba habitavam o Moji, nos anos também dourados.

Parecia sonho a abundância dos corimbatás à época das piracemas.

Símbolo do pescador foi Antonio Seidel, quando em companhia de Jácomo Gentil e Pierim Giroto (1947), tirou das águas do lendário Moji Guaçu talvez o maior dourado já visto em nosso país.

Pesava 31,6 kilos, medindo 1,16 m. de comprimento.

Foi exposto na Sede Social do Porto Ferreira Futebol Clube e no Grupo Escolar Sud Mennucci.

Foi visto por centenas de pessoas.

O orgulho por uma boa pescaria parecia marcar o semblante quando se contava a história.

Registramos alguns pioneiros da pesca que, por esporte, sentiram e fizeram sentir tantas alegrias:

Antonio Elias e José (Zico) Pinto Bernardo, que em 1934, numa só passada de rede, conseguiram apanhar 322 corimbatás, 2 dourados e 2 piracanjubas. Lembramos também de Antonio Maximiano, Zelão Reducino, Zé Mineiro, João Conão, Feliciano Reducino, Mário Soldado, Totó Pescador, Antonio Gallo, Jaú, Toninho da Barra e os irmãos Leonildo, Casemiro e Daniel Braga.

Nas grandes matas que margeavam o rio Moji Guaçu, e em outras terras de nosso município, eram abundantes a anta, o porco do mato, a capivara, a paca, a cotia, o veado e o jacaré, além de aves como a perdiz, patos, codornizes, enambus, joás, jacus, jacutingas e tantas outras variedades de aves.

Cada caçador exibia com orgulho seus apetrechos, famosas espingardas e cachorros bem cuidados.

Nos locais de trabalho, nos bares ou nas esquinas, contavam-se as proezas.

Símbolos de nossos caçadores ("in memoriam") é Eufrauzino Estevão, que em 1º de outubro de 1939, na Boa Vista, abateu a última onça pintada do Município.

Ficaram para a história famosos caçadores como Vicente Zinni, Miro Vasconi, Miguel Iatauro, Zanata, Bastião Inhana, Antonio Elias, Onofre Reginaldo, Zé Mineiro, José Mariano de Carvalho, Benedito Leonel, Virgilio Vicencio, Provido Mantovani, José Lopes Coelho, Feliciano Reducino, Severino Milanês, vários membros da família Tofoli e José Lourenço Bezerra.
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